sábado, 23 de maio de 2015

mais leões-marinhos em Westport e rumo à South bend

14 de maio de 2015

Depois do café da manhã na casa da Monica e do Kevin, passamos de volta na marina para tentar ver os leões-marinhos outra vez antes de seguir viagem (culpa minha, é que achei eles tãooo legais!).

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tadinho, esse tava com alguma coisa no pescoço…talvez um fio de pesca.


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Esse bicho é barulhento, o barulho que fazem lembra muito latido de cachorros. Aliás, aqui eles dizem “dá para ouvir eles latindo até lá de casa”, usando “bark”  o mesmo usado para cachorros.

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latem e se coçam como cachorros!


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muitos pelicanos também por ali


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Deixamos os leões-marinhos para trás (com certo custo, por que eu queria continuar lá…) e fomos para Wash Away Beach, recomendação do Kevin.  Ele tinha descrito a área como uma das áreas que mais rapidamente foram erodidas. Sabíamos que tínhamos chegado no lugar porque o Kevin tinha dito algo como “só sobrou uma casa”.

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Essa é a casa que o Kevin tinha dito que era a única que havia sobrado.

Coincidentemente, assim que paramos as bikes para tirar fotos, um senhor muito simpático se aproximou querendo saber de onde viemos, para onde vamos. Ele disse que quando ele era mais jovem ele mesmo costumava fazer esse tipo de viagem e hospedar viajantes-ciclistas em sua casa. Ele nasceu e cresceu nesse lugar e estava nos contando como a água comeu grande parte da terra por ali, pelo menos uns 2 km. Terrenos, ruas onde ele se lembrava de pegar o ônibus para a escola, tudo destruído pela água e também uma fazenda de 200 acres, que me impressionou muito, porque o número é grande e eu não tenho ideia de quanto seja uma acre =P.

A casinha da foto acima é a única sobrevivente. E na verdade, somente porque a lei não é muito clara nessa situação, em que o oceano invade propriedades privadas. Por lei, não se pode jogar detritos nos oceanos sem prévia autorização, mas em uma propriedade  privada isso é permitido.

A lei não especifica o que acontece quando a propriedade privada foi invadida pelo mar, então, o dono dessa casinha resolveu não desistir: em cada centímetro que pertence a sua propriedade, ele colocou pedras para segurar o avanço da água. Autoridades vem e vão questionando se é correto este tipo de atitude,mas em uma situação tão particular, todos aparentemente resolveram deixar o dono da casinha em paz.

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Não é muito fácil de ver nessa foto, mas reparem que existem ondas no raso e também existem ondas lá no fundo. Isso porque onde deveria ser fundo, também é raso.


Mais difícil ainda de se ver na foto é a bóia marítima (em amarelo e preto, no centro da foto), ela sinaliza a profundidade do canal, e ali onde está a bóia é onde o canal é mais profundo. A localização dessa bóia muda quase diariamente, porque os bancos de areia (embaixo da água) se movem rapidamente.

Diz o velhinho que uma das razões dessa instabilidade toda é porque Raymond, a cidade vizinha, aprofundou o canal do porto de lá para permitir que embarcações maiores pudessem aportar. Toneladas e toneladas de areia foram retiradas de Raymond e jogadas no mar. Como resultado, a baía tenta de alguma forma entrar em equilíbrio e a mudança constante dos bancos de areia e canais é resultado disso.

troncos levados pela maré e mais algumas construções meio tortas

pedras de contenção para a água não invadir a rodovia

pedras, troncos e areia... acho que eu não chamaria isso exatamente de praia...
como minha internet não é boa o suficiente para eu conseguir fazer upload da outra metade do post, vou deixar o resto para outro dia...

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